A cigarrinha do milho (Dalbulus maidis) tem se tornado uma praga significativa no Brasil, principalmente por ser vetor de doenças que afetam o milho, como o maize rayado fino virus (MRFV), corn stunt spiroplasma (CSS), maize bushy stunt phytoplasma (MBSP) e maize striate mosaic virus (MSMV).
O aumento das populações de D. maidis e das doenças associadas está relacionado à intensificação da produção de milho, que é seu principal hospedeiro. O inseto precisa de plantas no campo para completar seu ciclo de vida, mas também pode se alimentar de gramíneas, o que favorece seu crescimento populacional. Além disso, tem alta capacidade de dispersão, permitindo que se mova entre plantações, e a presença contínua do milho serve como uma "ponte verde", facilitando o acesso aos hospedeiros em diferentes regiões e estações de crescimento.
A principal estratégia de controle tem sido o uso de inseticidas. É importante ressaltar que a adoção de estratégias integradas de boas práticas agrícolas auxilia no controle da cigarrinha-do-milho, sobretudo a rotação de culturas.
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