Helicoverpa armigera tem causado prejuízos expressivos em soja, algodão, feijão e outras culturas no Brasil. Trata-se de uma praga bastante agressiva devido ao hábito alimentar altamente polífago, elevada capacidade reprodutiva, alta capacidade de dispersão e elevada capacidade de adaptação a condições adversas.
Dificuldades no controle têm sido reportadas com o uso de alguns inseticidas no Brasil. Casos de resistência de H. armigera a inseticidas carbamatos (Grupo 1A), organofosforados (Grupo 1B), piretroides (Grupo 3A), spinosinas (Grupo 5), avermectinas (Grupo 6), proteínas Bt (Grupo 11), oxadiazinas (Grupo 22A), dentre outros, já foram documentados em outros países. Portanto, uma das possíveis causas do insucesso no controle pode estar relacionada à alta frequência de resistência a alguns inseticidas no Brasil.
O monitoramento constante, a combinação de diferentes formas de controle (químico, biológico e cultural) e o uso de tecnologias como as culturas Bt são essenciais para o manejo eficaz dessa praga.
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