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Estudo revela os níveis de suscetibilidade de populações brasileiras de Rachiplusia nu a inseticidas


Estudo revela os níveis de suscetibilidade de populações brasileiras de Rachiplusia nu a inseticidas

A resistência de pragas a táticas de controle é um desafio crescente para a agricultura. Um estudo recente publicado na “Pest Management Science” traz informações importantes sobre a suscetibilidade da lagarta Rachiplusia nu, à inseticidas no Brasil. O trabalho pioneiro é fruto da colaboração entre o IRAC-BR e o G-PRI (Grupo de Pesquisa em Resistência de Insetos) da UFSM.


O estudo caracterizou a suscetibilidade de diferentes populações dessa praga a vários tipos de inseticidas, encontrando razões de resistência de baixa a moderada. A razão de resistência aos inseticidas do Grupo 3A e do Grupo 28, por exemplo, variou de 11 a 31 vezes em relação à população suscetível de laboratório. Porém, a boa notícia é que as concentrações diagnósticas determinadas pelo estudo têm mostrado eficácia superior a 98% de mortalidade, abrindo caminho para um manejo de resistência mais eficiente!


A pesquisa aponta a necessidade de um programa de Manejo de Resistência a Insetos (MRI) que ajude os produtores a monitorar e evitar a evolução da resistência no campo de forma proativa, garantindo a longevidade das moléculas e maior proteção às lavouras.

 


Foto: Ted C. MacRae (2011)


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