Durante os dias 25 e 26 de setembro, membros do Comitê de Ações à Resistência a Inseticidas - IRAC-BR estiveram reunidos na 47ª Assembleia Ordinária da Entidade.O encontro foi realizado na Estação Experimental da Dow Agrosciences, em Mogi Mirim / SP.
Entre os temas em pauta na reunião, estavam apresentações e atualizações sobre os diversos projetos desenvolvidos pelo IRAC-BR, sugestões de novos projetos, debates sobre temas institucionais e calendário de eventos para 2018.
As discussões também giraram em torno da possibilidade de trabalhar junto com os órgãos governamentais, na criação de políticas públicas voltadas para nortear as empresas. Foi defendido que tais políticas devem contar com o envolvimento da sociedade científica.
Dentro das atividades já desenvolvidas pelo IRAC-BR, foi discutida as ações para manejo de resistência, com foco em recomendações a serem estabelecidas em Traça-do-tomateiro (Tuta absoluta), Ácaro-rajado (Tetranychus urticae), Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda), Mosca-branca (Bemisia tabaci), Percevejo-marrom-da-soja (Euschistus heros), Falsa-medideira (Chrysodeixis includens) e Helicoverpa (Helicoverpa armigera).
Para o futuro, o Comitê pretende retomar as atividades voltadas para o monitoramento de resistência das populações de Tuta absoluta a inseticida, bem como realizar o monitoramento de novas espécies de pragas, como a Dichelops melacanthus, Leucoptera coffeella, Dalbulus maidis, Anthonomus grandis e Frankliniella occidentalis.
Em parceria com outras entidades, como a Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg) e o Grupo de Biotecnologia (GBio), o IRAC-BR tem buscado criar ações para solucionar os gargalos do setor, objetivando gerar informações e procedimentos de boas práticas agrícolas.
